Orquestra Sinfônica Jovem faz concerto em homenagem ao samba neste domingo

A noite do próximo domingo (2) será de celebração na Sala de Concertos Maestro José Siqueira, no Espaço Cultural José Lins do Rêgo, em João Pessoa. No Dia Nacional do Samba, a Orquestra Sinfônica Jovem da Paraíba abre espaço no seu repertório erudito para homenagear esse ritmo que representa a nossa cultura popular e é Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil. O concerto especial terá regência do maestro Luiz Carlos Durier e contará com a participação de nomes de destaque da música paraibana. Ao lado dos jovens da sinfônica estarão o músico Potyzinho Lucena e os cantores especialmente convidados Polyana Resende, Kojak do Banjo, Salete Marrom e Mirandinha.

O Concerto em Homenagem ao Samba começa às 19h e tem entrada gratuita. No programa constam as músicas mais representativas do samba, de autoria de compositores brasileiros como Ary Barroso, Paulinho da Viola, Adoniran Barbosa e Noel Rosa, e paraibanos, a exemplo de Potyzinho Lucena e Jonathas Falcão.

“Aquarela do Brasil”, de Ary Barroso com arranjo do Maestro Duda, vai abrir a noite especial, seguida pela execução de “Salve o Negro, Salve o Samba”, de Mirandinha (arranjo de Emanoel de Barros); “O Surdo”, de Antônio José, Chico Silva e Paulinho Rezende (arranjo de Rogério Borges); “Um Samba a Dois”, composição e arranjo de Potyzinho Lucena; “Meu Ébano”, de Neneo (arranjo de Rogério Borges), e “Série Brasileira – Batuque”, de Alberto Nepomuceno.

O concerto continua com a execução de “Caymmi: Mulheres (Marina, Dora, Rosa Morena)”, de Wellington das Mercês; “O Sol e o Temporal”, de Kojak do Banjo e Potyzinho Lucena (arranjo de Emanoel Barros); “Garoto Maroto”, de José Franco Lattari e Marcos Paiva (arranjo de Rogério Borges); “Gostoso Veneno”, de Wilson Moreira e Nei Lopes (arranjo, Rogério Borges); e “Vaitimbora”, de Jonathas Falcão (Seu Pereira), com arranjo de Potyzinho Lucena.

Encerrando a noite festiva, estarão “Só Sambas”, de Cyro Pereira, com as músicas Palpite Infeliz (Noel Rosa), Mulata Assanhada (Ataulfo Alves), O Bêbado e o Equilibrista (João Bosco), Foi um Rio que Passou em Minha Vida (Paulinho da Viola) e Trem das Onze (Adoniran Barbosa), e Não Deixe o Samba Morrer, composição de Edson Conceição e Aluízio Silva, com arranjo de Rogério Borges.

Para a presidente da Fundação Espaço Cultural da Paraíba, Nézia Gomes, esse concerto em homenagem ao samba tem sido para a Funesc e para a orquestra sinfônica algo muito especial. “Primeiro por celebrar esse ritmo que é a cara do Brasil, o samba, e também traz um pouco da ancestralidade da gente com um pé também na África. Eu acho que a gente faz uma referência através do samba à cultura popular brasileira como um todo, Eu, particularmente, estou muito feliz de poder juntar músicos, sambistas que vivem aqui, que tocam o samba aqui na Paraíba, à orquestra jovem e fazer essa noite de homenagem”, destacou.

“Vai ser uma noite, eu não tenho dúvida, emocionante, e sei que a orquestra está preparando com muito zelo e muito respeito essa noite pra que seja em grande estilo. Estamos todos felizes com essa possibilidade de homenagear, colocando no palco a orquestra jovem, que é uma lindeza, com os músicos Kojak, Polyana Rresende, Salete, Mirandinha e Potyzinho, que estão na resistência diária, que vivem o samba. Eu acho que é uma grande homenagem a todo mundo que sobrevive da música, em especial, do samba”, observou Nézia.

O maestro Luiz Carlos Durier lembrou que a música brasileira sempre está inserida na programação da OSJPB. “Esse trabalho que a gente faz na orquestra sinfônica jovem, através dos anos e da nossa experiência, é nos aproximar da música popular brasileira, que tanto encanta a todos nós”, disse o maestro Luiz Carlos Durier. “Eu me sinto muito feliz de poder contribuir com essa programação, que foi uma ideia de Polyana e Potyzinho, que se prontificaram para fazer esse trabalho em conjunto com a orquestra e nós abraçamos com muito carinho”, completou.

Durier destacou a participação de Potyzinho tocando cavaquinho, “o que dará ao concerto uma caracterização realmente de samba, por conta desse instrumento tão peculiar”. De acordo com o maestro, todos os arranjos foram escritos para guitarra, que servem, neste caso, para serem tocadas pelo cavaquinho. “Nossa expectativa é de fazer um belíssimo concerto, porque tem arranjos de Emanoel Barros, de Potyzinho, Rogério Borges, Cyro Pereira, Maestro Duda, enfim, nós temos excelentes arranjadores para este concerto, que será em homenagem ao samba e nós faremos um histórico musical por ele”, finalizou.

 

 

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