Quadrilha faz sete reféns e escolhe quem iria morrer através de videoconferência com detentos

Sete pessoas, entre elas uma criança de sete anos, foram feitas reféns por pelo menos seis bandidos na noite desta sexta-feira (21), durante uma confraternização em uma casa no bairro de Pedra Branca, em Pacajus, na Região Metropolitana de Fortaleza. Uma dessas vítimas era uma jovem de 18 anos, identificada como Mariane Chagas da Silva, que foi assassinada após ser a escolhida para morrer através de videoconferência feita com detentos presos em unidade do Ceará.

Conforme apurou o programa Barra Pesada, da TV Jangadeiro/SBT, o fato aconteceu durante confraternização de um grupo de amigos. Eles estavam reunidos quando uma quadrilha chegou procurando uma pessoa envolvida com facção rival para ser executada.

De acordo com a Polícia, quem escolheu a vítima que iria morrer foram presos, em uma chamada de vídeo feita pela quadrilha.

Segundo testemunhas que estavam na residência, após a jovem ser escolhida para morrer, parte do grupo criminoso saiu com a vítima e a executou, depois de uma série de torturas como agressões físicas e corte de cabelo.

Pouco tempo depois a Polícia chegou ao local e conseguiu prender um casal que ficou na casa com os reféns. Eles foram identificados como Joel Sabino Moreira, de 23 anos, e Sherle dos Santos Almeida, de 20 anos, ambos sem antecedentes criminais. Foram apreendidos ainda um revólver calibre 38, carregado com cinco munições intactas; e 180 g de cocaína.

No momento da abordagem, os policiais do BPRaio conseguiram soltar todas as vítimas que estavam amarradas.

delegado da Polícia Civil, André Firmino, informou que não é possível afirmar se os criminosos iriam assassinar as outras pessoas, mas garantiu que o crime aconteceu por disputa de facções.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Ceará não confirma a presença de uma

criança entre as reféns dentro da casa. Ainda de acordo com a Pasta, o caso foi encaminhado para a Delegacia de Horizonte, onde Joel e Sherle foram autuados em flagrante por homicídio, cárcere privado, tráfico de drogas e associação criminosa.

A Polícia Civil mantém as investigações, agora com o objetivo de capturar outros participantes da ação criminosa. O caso será transferido para a Delegacia Metropolitana de Pacajus.Tribuna do Ceará

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