Um dos alvos da Operação Policial deflagrada no Vale do Mamanguape, Irenildo Cassiano, conhecido como Neno Pagé, foi flagrado em áudios onde planejava homicídios com requintes de crueldade, roubos, sequestro e tráfico de drogas.
O presidiário alegou que havia sido agredido pela polícia. Nas redes sociais, foi vinculado pela sua mãe, fez circular nas redes sociais sua foto como vítima de ameaça e de agressão supostamente praticada pela Polícia.
Para o delegado, a prática de alegar que sofreu ameaças e agressões é uma prática comum perante a justiça e visa colocar em dúvida a legalidade das Ações Policiais que "sempre são precedidas de meses de investigação e que somente são deflagradas após expedição dos mandados judiciais por parte do Poder Judiciário que antes de tudo analisa criteriosamente a investigação", disse, alegando ainda que os áudios comprovam o envolvimento do acusado com os crimes.
Neno fugiu da cadeia de Solânea em 2015 e foi capturado na Aldeia de Baía da Traíção com uma pistola roubada de um agente penitenciário. Durante o tempo foragido, cometeu dois homicídios e enterrou os corpos na aldeia.
Nos áudios, é possível ouvir Neno falando da morte de um mototaxista na cidade de Mataraca, além disso, ele também deu informações a respeito de um caminhonete que seria roubada para praticar assaltos a bancos e deu orientações para a compra de drogas.
"Se puder matar, enterrar e nunca mais achar…", dizia o trecho de um dos áudios. Em outro trecho ele fala que precisa de uma caminhonete que tem em Camurupim para um assalto. "Qualquer coisa eu arranjo um motorista… nem é nas áreas de nós (sic)", afirmou. Por: Paraiba.com