O juiz Marcos William determinou o arquivamento do inquérito policial que investigava a morte do cabo da Polícia Militar da Paraíba, André Pereira, por entender que o soldado Álvaro Tavares agiu em legítima defesa. O crime aconteceu em março de 2018 dentro de um apartamento no bairro de Manaíra, em João Pessoa. O PM foi inocentado da acusação.
O arquivamento foi pedido pelo promotor Marcus Leite ao expor em seu relatório “ que é incabível o oferecimento da denúncia, uma vez que inexiste elementos nos autos que propiciem o oferecimento da peça”.
O promotor disse ainda que o soldado estava em casa quando o cabo invadiu o apartamento dele com uma arma em punho na tentativa de matar o PM. “ Em ação contínua, Álvaro casou a arma de fogo e efetuou disparos contra André. Pelo que restou devidamente apurado, o soldado só efetuo os disparos como forma de repelir injusta e iminente agressão à sua integridade física, provocada pela vítima”, falou.
Para o advogado Luiz Pereira, que fez a defesa do soldado, a decisão de arquivar e inocentar o policial da acusação foi acertada.
“O juiz Marcos William entendeu que o soldado agiu em legítima defesa. Desde o início defendemos que a tese excludentes de ilicitude era que mais se adequava ao caso, considerando a versão apresentada pelo soldado. A decisão tomada pelo magistrado consideramos com sendo justa, eficaz e que satisfaz a sociedade”, falou o advogado.
O soldado continua em tratamento psicológico, mas continua trabalhando na rádio patrulha da 6ª Companhia Independente. Portal do Litoral