Em tempos de diversificação das modalidades de relacionamento, surge-nos uma interessante dicotomia entre as figuras da União Estável e do Namoro Qualificado. Ainda mais, em tempos de Pandemia da COVID-19, tornou-se muito comum casais de namorados ou até de “ficantes” decidirem passar a quarentena juntos na casa de um deles. Afinal, estaríamos diante do início de uma União Estável?
Se por um lado, adveio a necessidade de diminuir a jornada de trabalho ou até de suspender o contrato de trabalho das profissionais do lar, o que gera uma demanda superveniente ao casal por serviços domésticos, por outra banda, todos temos sido submetidos a um isolamento social, às vezes, severo. Estamos diante de um estilo de vida atípico que tem favorecido a aproximação de casais com um intuito de ajuda mútua.
De outro norte, estariam esses casais momentaneamente dispostos a constituir uma família ou apenas estariam “passando uma chuva” juntos? Na maioria dos casos, os pombinhos não gozam do status de casados perante a sociedade, bem como planejam construírem uma entidade familiar no futuro. Surge-nos, de maneira ainda mais corriqueira, a figura do “Namoro Qualificado”, ou seja, aquela relação, por meio da qual, duas pessoas, por mais que residam sob o mesmo teto, não se veem, nem são vistos, como casados e ainda sonham em um dia constituírem uma família juntos.
O fato é que o mundo mudou! A União estável, antes tão corriqueira, vem abrindo espaço para uma relação que, se por um lado se traduz mais intensa do que o namoro tradicional, por outro tende produz consequências jurídicas menos drásticas do que aquela. Você já refletiu a cerca de se está sob a égide de um Namoro Qualificado ou de uma União Estável e as consequências disso? Ficou em dúvida sobre a resposta ou deseja saber mais? Procure um com advogado!!!
