A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou que se realizem testes para vacinas contra a Covid, desenvolvida pela Pfizer nesta terça-feira (21). A permissão foi publicado no Diário Oficial.
São vacinas com RNA anti-viral para imunização ativa contra a doença, de acordo com a publicação.
Na segunda-feira (20), uma prévia de um artigo informou que uma vacina experimental para Covid-19 desenvolvida pela empresa alemã de biotecnologia BioNTech e a farmacêutica norte-americana Pfizer se mostrou promissora em sua fase inicial.
Um artigo publicado na segunda-feira (20), como prévia (pré-print), apontou que a substância é segura e capaz de induzir resposta imunológica. Os resultados ainda têm que ser validados por outros pesquisadores (peer-review) antes de serem publicados em uma revista científica. Eles dão conta de um teste de pequeno alcance, feito na Alemanha, com 60 voluntários saudáveis.
As companhias já haviam anunciado, no começo do mês, bons resultados em outro teste feito em pacientes dos Estados Unidos. O estudo inicial registrou uma indução “de alto nível” de reações de células T (de proteção) contra o novo coronavírus.
Os voluntários que receberam duas doses da vacina produziram anticorpos neutralizadores de vírus, um resultado semelhante ao do teste norte-americano. Especialistas alertaram que são necessários de 12 a 18 meses para se desenvolver uma vacina segura e eficiente.
Outros ensaios clínicos no Brasil
O ensaio clínico com a vacina da Oxford já acontece no Brasil há cerca de um mês. Eles são conduzidos pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e Fundação Lemann.
Além disso, uma vacina chinesa começa a ser testada nesta terça-feira (21), após parceria com o Instituto Butantan, segundo o governo do estado. As doses da vacina do laboratório chinês Sinovac Biotech chegaram no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, na madrugada desta segunda-feira (20).