A morte do fisioterapeuta Luís Eduardo Leite Brasileiro, de 44 anos, encontrado morto na última sexta-feira (21), em seu apartamento no bairro de Bodocongó, no município de Campina Grande, no Agreste paraibano, ainda é um mistério. A Polícia Civil está trabalhando em hipóteses: morte natural e homicídio. Luís Eduardo trabalhava no Hospital de Emergência e Trauma Dom Luiz Gongaza Fernandes, em Campina Grande.
De início, os exames feitos deram como resultado da causa da morte indeterminada. No entanto, os médicos peritos decidiram fazer novos exames complementares. Uma das delegadas adjuntas da Delegacia de Homicídios de Campina Grande, Nercília Dantas, contou que a delegacia não aguarda o resultado dos exames, mas trabalha com as duas possibilidades que teriam causado a morte do fisioterapeuta: a natural e homicídio.
Ainda de acordo com a delegada, no corpo do profissional de saúde não havia sinais de asfixia e nem de defesa, ou seja, marcas que indicassem que o fisioterapeuta tivesse tentando se defender de uma ameaça ou de alguém. “É natural a pessoa tentar se defender, mas não tinha essas marcas”, frisou.
No entanto, nenhuma das hipóteses estão descartadas como garantiu a Nercília Dantas. “Estamos levantando todas as possibilidades”, destacou. O corpo dele foi encontrado no quarto do apartamento após a família arrombar o apartamento, pois estavam há dias sem ter contato com o familiar.
Nesta terça-feira (25), direção do Hospital de Trauma de Campina Grande e profissionais que trabalhavam com o fisioterapeuta prestaram homenagens no heliporto da unidade de saúde. Bolões brancos foram soltos como forma de despedidas.