CRM-PB confirma superlotação no hospital Edson Ramalho

O Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB) visitou e fiscalizou o Hospital da Polícia Militar Édson Ramalho, em João Pessoa, na manhã desta quarta-feira (16) e confirmou a denúncia de superlotação na unidade de saúde, relatada pelos médicos.

O Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB) visitou e fiscalizou o Hospital da Polícia Militar Édson Ramalho, em João Pessoa, na manhã desta quarta-feira (16) e confirmou a denúncia de superlotação na unidade de saúde, relatada pelos médicos. Em oficio encaminhado ao CRM-PB, na última terça (15), a diretoria técnica do hospital informou que havia cerca de 50 pacientes internados aguardando vaga e que o número mensal de atendimentos subiu de 1,6 mil para 4 mil, no último mês.

“Observamos que o hospital está superlotado, o que acarreta uma assistência deficitária e favorece o erro médico. Vimos que os médicos e a diretoria do hospital estão comprometidos com seu trabalho, mas é preciso que os gestores públicos organizem o fluxo de pacientes na Capital, para que a população seja melhor atendida. Conversamos com os diretores e sugerimos que o atendimento no hospital seja mantido e que os pacientes que puderem ter assistência em outra unidade, que sejam transferidos. Para isso, é necessário um esforço dos gestores e da Central de Regulação”, explicou o presidente do CRM-PB, Roberto Magliano de Morais.

O diretor de Fiscalização do CRM-PB, João Alberto Pessoa, acrescentou que a regulação de pacientes em João Pessoa não está sendo feita adequadamente. “O Trauminha de Mangabeira está prestando assistência precária, o Hospital do Valentina é exclusivo para crianças, o Hospital Santa Isabel e as UPAs ficaram exclusivas para pacientes com Covid-19. Desta forma, os pacientes com outras doenças estão indo para o Edson Ramalho, causando a superlotação”, disse.

Ele ainda acrescentou que o relatório do CRM-PB sobre a fiscalização desta quarta (16) será enviado ao Ministério Público Estadual e que já está agendada uma reunião com os promotores de Justiça nesta quinta-feira (17). “Vamos passar todas as informações ao Ministério Público, que é o fiscal da sociedade, para que a população de João Pessoa tenha uma melhor assistência à saúde”, completou João Alberto.

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