De janeiro a agosto de 2020, o número de pessoas atendidas vítimas de animais peçonhentos (cobras e escorpiões) no Hospital de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes, em Campina Grande, no Agreste paraibano, aumentou em relação ao mesmo período de 2019. Foram registrados 1.661 atendimentos este ano, enquanto que no ano passado foram 1.587. Isso representa um crescimento de 4,6%. Se comparado os oito meses de 2018, quando ocorreram 1.372, o percentual sobe para 21%.
Este ano, conforme dados divulgados pelo Hospital de Trauma de Campina Grande, foram 280 atendimentos pessoas vítimas de cobras e 1.381 de escorpião. O período de chuva, de acordo com o Ministério da Saúde (MS), é considerado uma fase de risco de acidentes com animais peçonhentos, pois alguns deles buscam abrigo em locais como casas, encanamento do esgoto e apartamentos. Além disso, podem se esconder em também ser encontrados em parques ou jardins.
Algumas dicas do MS de prevenção é evitar o acúmulo de lixo, entulho e materiais de construção perto de moradorias, controlar a quantidade de animais roedores perto das residências, limpar constantemente móveis, cortinas, quadros, cantos de parede e terrenos baldios, vedar frestas e buracos em paredes, assoalhos, forros e rodapés e combater insetos, principalmente baratas (são alimentos para escorpiões e aranhas).