Transtorno: moradores reclamam de obra no condomínio das Américas, em JP

Populares também têm se queixado dos problemas respiratórios que estão sendo acometidos por conta da poeira que adentra as casas.

Uma avalanche de poeira, barulho, trepidações e um incômodo diário que parece não ter fim. Essa vem sendo a realidade vivenciada pelos moradores do bairro Portal do Sol, em João Pessoa, Capital da Paraíba, nos últimos meses por conta da construção, sem o planejamento devido, do condomínio das Américas, que fica logo ao lado de várias áreas residenciais.

Além dos transtornos no que diz respeito à limpeza, com tapetes, sofás, piscinas e ambientes comuns e individuais de cada residência estarem sendo afetados com a sujeira, muitos moradores também têm se queixado dos problemas respiratórios que estão sendo acometidos por conta da poeira que adentra as casas. Imagens e vídeos encaminhados à reportagem do PB Agora pelos condôminos do Bougainville Privê, que fica no bairro, por exemplo, comprovam a via crucis a que os moradores estão sendo submetidos.

Lá, um primeiro acordo chegou a ser firmado entre o condomínio e engenheiro da construtora, que se comprometeu a aguar o terreno para evitar que a poeira se dissipasse. Um carro pipa, por um tempo, foi adotado pela obra e minimizou os transtornos. Contudo, o que já era pouco, virou nada. O paliativo não durou muito e mais uma vez os responsáveis pela obra relaxaram, ignorando a autoria dos transtornos provocados a terceiros.

“Estou vivendo um inferno com essa obra. Minha casa está invadida pela poeira, os estofados, camas, tapetes, ambientes comuns. Praticamente sou obrigada a gastar todo o material de limpeza do mês em uma semana para tentar manter o ambiente respirável. O transtorno é imenso, ainda mais nessa época de pandemia em que qualquer problema respiratório pode virar uma questão de vida ou morte”, desabafou um morador.

Uma notificação chegou a ser feita no dia de ontem, quinta-feira (04), mas os responsáveis pela obra se negaram a receber. Agora os moradores estudam a possibilidade de judicializar a questão para ter direito a limpeza e a paz.

Imagens:

 

 

Piscina suja por conta do barro da obra

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