Geraldo Medeiros lembra que recursos para abertura de leitos são limitados e destaca necessidade de medidas de restrição mais rígidas

Secretario de Saúde da Paraíba afirmou que novo decreto estadual, que será publicado na próxima quarta-feira, deverá ter medidas restritivas mais rígidas.

O secretário de Saúde da Paraíba, Geraldo Medeiros, informou que um novo decreto estadual com medidas mais restritivas para evitar a disseminação da covid-19 deve ser publicado na próxima quarta-feira (10), data em que termina a vigência do decreto atual. Geraldo Medeiros explicou que os termos do novo decreto ainda estão sendo discutidos, mas já adiantou que ele será mais rígido do que anterior, devido ao crescimento de casos que o estado enfrenta.

”Nós atingimos 94% de ocupação de leitos hospitalares na sexta-feira, houve uma expansão de leitos e ontem (domingo) caiu para 88%”, disse. Embora tanto o Governo do Estado quanto a Prefeitura de João Pessoa estejam realizando um esforço para aumentar o número de leitos disponíveis, o secretário lembrou que essa ampliação não pode ser infinita. ”A ampliação tem limite de espaço, de equipamento e de recursos humanos”, explicou.

No Hospital das Clínicas de Campina Grande, por exemplo, houve uma expansão de 40 para 60 leitos de UTI, mas a ocupação chegou a 100% apenas três dias depois, nesse domingo (7). O secretário informou, porém, que a cidade ainda tem leitos disponíveis no hospital Pedro I.

Já o Hospital Metropolitano, na Grande João Pessoa, só possui um leito de UTI e dois leitos de enfermaria disponíveis, conforme resumo divulgado nesta segunda-feira (8).

Nesta semana, a unidade I da Maternidade Frei Damião começará a receber pacientes de covid-19 com a disponibilidade de 40 leitos de enfermaria e dez leitos de UTI. Também nesta semana devem ser ativados 25 leitos no hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa.

Questionado se um hospital de campanha poderia ser montado novamente em João Pessoa, Geraldo Medeiros afirmou que, em vez disso, o Governo do Estado optou por reativar o Hospital Santa Paula, onde hoje funciona a unidade II da Maternidade Frei Damião, com mais de 100 leitos. Ele argumentou que um hospital de campanha seria desfeito depois, enquanto os leitos do Santa Paula serão permanentes e continuarão a beneficiar os paraibanos mesmo após o fim da pandemia.

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