O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Município de João Pessoa (Sintem-JP) emitiu nota na noite da quinta-feira (13), discordando e repudiando o posicionamento dos Ministérios Públicos Federal (MPF) e da Paraíba (MPPB), que pediram a suspensão imediata da vacinação contra a Covid-19 em trabalhadores da área na Capital.
De acordo com o sindicato, o Governo do Estado recebeu novas doses ontem (13) e a distribuição deve ocorrer nesta sexta-feira (14), levando em consideração a quantidade populacional de cada cidade. Além disso, a Prefeitura de João Pessoa vem apresentando celeridade na imunização e em nenhum momento o grupo de trabalhadores foi colocado à frente. Os profissionais destacam que há doses suficientes para o município seguir com o planejamento.
“Há dias que os grupos com comorbidades com mais de 18 anos estão sendo vacinados”, argumentam em nota.
Os trabalhadores também lembraram que o MPPB pediu para que a Prefeitura de João Pessoa autorizasse o retorno das aulas presenciais na rede municipal, argumentando ser a educação um serviço essencial.
“No momento em que chega a fase de vacinação desses trabalhadores em educação, o mesmo MP pede a suspensão?”, questionam.
O grupo também destacou que a imunização dos profissionais já começou, tendo em vista a necessidade da vacinação desse grupo contra a Covid-19, diante do possível retorno das aulas presenciais. “(…) exatamente por isso, também somos considerados prioritários”.
Para o Sintem-JP, “a fiscalização de todo o processo de vacinação e a investigação das possíveis irregularidades devem ser constantes, mas sem suspender o plano de vacinação”.
“Solicitamos que a Prefeitura de João Pessoa não abra mão da decisão de vacinar os(as) trabalhadores(as) em educação no próximo domingo, garantindo assim a continuação do Plano de Vacinação”, pontua o sindicato.
Leia na íntegra:
O Sindicato dos(as) Trabalhadores(as) em Educação do Município de João Pessoa (SINTEM-JP) discorda da posição do Ministério Público Federal (MPF) e Ministério Público Estadual (MP-PB) de pedir a suspensão imediata da vacinação dos trabalhadores em educação de João Pessoa.
Nesta quinta, mais uma remessa de vacinas chegou ao nosso Estado, devendo ser distribuídas, possivelmente na sexta-feira. Essa distribuição, feita pelo governo do Estado, leva em consideração a quantidade populacional de cada cidade. Diante disso, a Prefeitura de João Pessoa tem apresentado celeridade na vacinação e, como tem demonstrado publicamente, há doses suficientes para continuar o seu planejamento.
Há dias que os grupos com comorbidades com mais de 18 anos estão sendo vacinados. A fase seguinte contempla a dos(as) trabalhadores(as) em educação.
Em nenhum momento, os(as) trabalhadores(as) foram colocados à frente de outros grupos. Esperamos até o presente momento para que chegasse nossa vez.
Além do mais, o MP-PB, há algumas semanas atrás, pediu para que a Prefeitura de João Pessoa retornasse as aulas presenciais na rede municipal, argumentando ser a educação um serviço essencial. No momento em que chega a fase de vacinação desses(as) trabalhadores(as) em educação, o mesmo MP pede suspensão?
Em vários lugares do Brasil, a vacinação desses profissionais já começou. Essa é uma condição fundamental para que haja um retorno seguro às atividades presenciais e, exatamente por isso, também somos considerados prioritários.
A fiscalização de todo o processo de vacinação e a investigação das possíveis irregularidades devem ser constantes, mas sem suspender o plano de vacinação.
Solicitamos que a Prefeitura de João Pessoa não abra mão da decisão de vacinar os(as) trabalhadores(as) em educação no próximo domingo, garantindo assim a continuação do Plano de Vacinação.
SINTEM, PARTICIPAÇÃO E LUTA!