Um caso de suposta troca de corpos em um cemitério de João Pessoa revoltou uma família, que resolveu procurar a polícia. Filhas foram visitar o túmulo da mãe e souberam que, na verdade, quem estaria enterrado no local seria uma outra pessoa e ninguém que trabalha no cemitério teria dado informações sobre essa mudança.
Maria Célia Tertuliano da Silva, de 52 anos de idade, sofreu uma parada cardíaca no dia 2 de Fevereiro de 2020 e não resistiu. O corpo foi enterrado no Cemitério Santa Catarina, no bairro dos Estados, em João Pessoa. As filhas então resolveram fazer o túmulo da mãe e foram surpreendidas com a notícia de que naquele local existe um outro corpo enterrado, não o da mãe, Maria Célia.
“A gente mandou fazer tudo lá e depois de um ano descobrir que não é nossa mãe que está ali? Foi então que a gente procurou a administração do cemitério, que afirmou que é a nossa mãe que está lá e o corpo não teria sido retirado”, disse uma das filhas. A outra filha relatou que um dia em que foram visitar o túmulo, uma outra pessoa afirmou que tinha um ente querido enterrado no local.
A administração do cemitério reforçou que não houve erros, no entanto, a família não acredita na versão, já que, de acordo com os áudios enviados pelo coveiro, a administração do cemitério teria admitido que naquela cova estava o corpo de outra mulher, falecida seis meses após a morte de Maria Célia.
“Na época eles confundiram a cova com outra, quer dizer, uma quadra com a outra. Era para ter sido na quadra 15 e número tal tal, não aí na quadra 13 e número tal tal”, diz o trecho do áudio do suposto coveiro.
As irmãs procuraram a Central de Polícia de João Pessoa para registrar um boletim de ocorrência. Elas querem ter a certeza de que quem está enterrada lá é a mãe delas e disseram que se o sepultamento de outra pessoa no local se confirmar é uma falta de respeito com o sentimento de pesar alheio.