A Polícia Civil da Paraíba aguarda a conclusão de perícias e do depoimento de testemunhas para esclarecer as circunstâncias da morte da criança de nove anos que caiu do 22 º andar do prédio onde morava. O caso ocorreu na noite da última sexta-feira (22), em João Pessoa. O celular da criança foi apreendido e será periciado.
Além do exame no aparelho, a polícia aguarda a análise da rede de proteção que estava na janela do apartamento da garota. A Polícia Civil investiga se o objeto foi cortado pela própria criança ou por outra pessoa. A investigação também busca esclarecer se a vítima se jogou pela janela ou se ela foi lançada por alguém.
No momento do fato, estavam no interior do apartamento o pai, a mãe e um irmão, de 18 anos, da criança.
As informações foram repassadas durante entrevista coletiva, concedida na tarde desta segunda-feira (24) pela delegada Flávia Assad, da Delegacia de Crimes Contra Pessoa da Capital. O encontro com jornalistas ainda teve a presença da delegada Maísa Felix, superintendente da Polícia Civl na região metropolitana de João Pessoa.
Segundo Flávia Assad, a conclusão das perícias é uma importante fase na investigação, capaz de auxiliar a Polícia a esclarecer a dinâmica do ocorrido. “A Polícia entende o momento de dor que essa família está passando. É uma família enlutada. Até agora tivemos condições de ouvir a mãe da garota, que prestou um depoimento muito difícil”, explicou a delegada Flávia Assad.
O pai da criança ainda não foi ouvido pela Polícia, mas já confirmou informalmente que, após perceber que a criança havia caído pela janela, ele desceu ao térreo e recolheu o corpo da filha do lado externo do prédio para o interior do apartamento.
Apesar dessa remoção não autorizada pela polícia, Flávia informou que a investigação não será prejudicada porque serão analisados outros elementos para esclarecer o caso.