O avanço da covid-19 na Paraíba pode ser notado na nova avaliação do Plano Novo Normal, divulgada neste sábado (29). O estado voltou a ficar numa situação bem crítica. O total de 211 cidades estão na bandeira laranja, incluindo João Pessoa e Campina Grande. Isso significa que teremos decretos com medidas mais restritivas, de acordo com as autoridades.
Na nova avaliação, a Paraíba está dividida em apenas duas bandeiras laranja e vermelha, lembrando que essas bandeiras servem para a gente ter uma noção de como está o avanço da pandemia no estado levando em consideração o aumento do número de casos e a taxa de ocupação de leitos. Temos 95% das cidades paraibanas em bandeira laranja e 12 cidades com situação pior, na bandeira vermelha. Nenhuma cidade na bandeira verde ou amarela.
De acordo com o secretário de saúde do estado, o doutor Geraldo Medeiros, as bandeiras passam a vigorar já na próxima segunda-feira (31), e novos decretos são esperados. “A bandeira laranja representa alta restrição, em que somente os serviços essenciais devem funcionar, como padaria, supermercado e todos os serviços essenciais, e os não essenciais todos fechados. A bandeira vermelha é a lei do fechamento de todas as atividades, nós temos restrição de circulação, isto é toque de recolher e as pessoas só devem sair de casa em extrema necessidade, configurando uma necessidade de saúde ou de alimentação”, disse.
“95% das cidades paraibanas estão em laranja e o governo do estado deve anunciar todas essas restrições que sã definidas através de uma reunião com o governador e alguns secretários e equipe técnica da Secretaria Estadual de Saúde. Basicamente as bandeiras laranjas elas tem essa conotação atividades essenciais exclusivamente e a bandeira vermelha além das atividades essenciais funcionarem deverá haver restrição de circulação das pessoas. Nós estamos no momento crítico o pior momento da pandemia no estado da Paraíba. As pessoas precisam ficar em casa sempre que for possível, não circularem neste sábado à noite para bares, restaurantes e logradouros públicos. O problema é sério, nós temos um ocupação de leitos de UTI e da enfermaria altíssimo e as pessoas precisam entender que 50% das pessoas que vão para a UTI portadores da covid-19 morrem”, finalizou o secretário.