Delegado não descarta hipótese de violência sexual contra estudante morta em João Pessoa; empresário suspeito está preso

O delegado responsável pela investigação do homicídio da estudante de medicina Mariana Thomaz de Oliveira, Rodolfo Santa Cruz, afirmou, em entrevista nesta segunda-feira (14), que a polícia não descarta a hipótese da vítima ter sofrido violência sexual.

O delegado responsável pela investigação do homicídio da estudante de medicina Mariana Thomaz de Oliveira, Rodolfo Santa Cruz, afirmou, em entrevista nesta segunda-feira (14), que a polícia não descarta a hipótese da vítima ter sofrido violência sexual. “O laudo pericial contradiz toda versão que o suspeito apresentou desde o local do crime até o interrogatório e não descartamos a possibilidade de ter havido violência sexual”, disse.

Segundo Santa Cruz, o laudo pericial também descarta a possibilidade da jovem ter sofrido convulsões, como alegou o suspeito. “Ela foi morta por esganadura. Agora vou estudar os autos e dar encaminhamento, como o Johannes está preso – a prisão foi no sábado – tenho apenas oito dias para concluir o inquérito”, contou.

A audiência de custódia do empresário Johannes Dudeck, de 34 anos, converteu a prisão em flagrante em preventiva e ele continua recolhido na carceragem da Polícia Civil, à espera de transferência para o presídio. Como ele tem ensino superior, ficará em cela especial. “Ele já teria agredido outras mulheres, em uma delegacia da Mulher conta pelo menos dois registros de ocorrência. Num deles, vai além da agressão a ex-namorada: em 2020, ele chegou a detonar um artefato explosivo sob o capô do carro do irmão da ex-namorada.

A confirmação se houve ou não violência sexual sairá assim que o laudo for concluído, completou o delegado.

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