Foi sepultado na manhã desta quinta-feira (28) o corpo da pequena Elise Maria Rodrigues de Lima, de 10 meses, que morreu em São Paulo, durante tratamento de uma doença rara. O corpo da menina desapareceu durante o traslado para João Pessoa e causou comoção pelo desespero do pai. O homem contou que o corpo deveria chegar no Aeroporto Castro Pinto, às 11h20, mas que não apareceu.
Após confusão e a companhia aérea conseguiu encontrar o corpo, que havia voltado para São Paulo. O corpo da menina só chegou por volta das 3h.
Elise morreu vítima de uma infecção pulmonar após uma cirurgia em decorrência da síndrome de Apert. Os familiares realizaram uma campanha nas redes sociais com a hashtag #TodosPorElise, para angariar recursos que seriam utilizados no tratamento dela na capital paulista. A campanha mobilizou centenas de pessoas e arrecadou milhares de reais.
Após a morte da filha, os pais realizaram os trâmites para trazer o corpo da bebê para Paraíba, onde seria sepultado, mas ao chegar no Aeroporto Castro Pinto, descobriram que o caixão com o corpo da filha teria sumido.
O pai informou que o responsável por receber o corpo da filha dele era o funcionário de uma empresa funerária, que presta assistência em casos de corpos em translado. Eles aguardavam juntos a chegada do voo, quando foram notificados do ocorrido.
A empresa investiga o que ocasionou o transtorno.
