Deputados paraibanos votam, por unanimidade, para manter veto em lei da privatização da Eletrobras

Trecho vetado por Jair Bolsonaro previa que empregados da Eletrobras pudessem comprar ações da empresa na forma de conversão da rescisão trabalhista em ações.

As lideranças da Câmara e do Senado votaram um acordo nesta terça-feira (5) para a votação de vários vetos presidenciais que tratam de temas como previdência social e empregados públicos da Eletrobras.

Conforme consulta ao site do Congresso Nacional, todos os oito deputados federais paraibanos presentes votaram a favor de manter os vetos da lei que privatizou a Eletrobras, sendo eles: Aguinaldo Ribeiro (PP), Edna Henrique (Republicanos), Efraim Filho (União), Frei Anastácio (PT), Gervásio Maia (PSB), Hugo Motta (Republicanos), Pedro Cunha Lima (PSDB) e Wilson Santiago (Republicanos).

Dentre os vetos mantidos, um deles versa sobre à privatização da Eletrobras. O trecho vetado por Jair Bolsonaro previa que empregados da Eletrobras pudessem comprar ações da empresa, na forma de conversão da rescisão trabalhista em ações, sendo até 1% das ações remanescentes em poder da União.

O Governo Federal afirma que a lei “criaria despesa obrigatória sem apresentar a estimativa do respectivo impacto orçamentário e financeiro”.

Outro ponto vetado foi aproveitamento de empregados demitidos sem justa causa durante os 12 meses seguintes à privatização e o “congelamento” nas subsidiárias da Eletrobras após a privatização.

O texto proibia extinção, incorporação, fusão ou mudança de domicílio estadual das empresas por pelo menos dez anos.

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