Cheia do Rio Taperoá eleva nível de água de açude de Boqueirão, e reservatório vive expectativa de nova sangria

Chuvas que enchem rios, eleva o volume de água de açudes e renova a esperança dos agricultores de uma boa colheita. 

Chuvas que enchem rios, eleva o volume de água de açudes e renova a esperança dos agricultores de uma boa colheita.  As chuvas que caíram no Cariri paraibano encheram os rios Taperoá e Paraíba e elevaram o nível do açude Epitácio Pessoa em Boqueirão.

Graças às cheias do rio Taperoá, o açude Epitácio Pessoa, recebeu 13.129.892 de metros cúbicos de água entre o domingo (19) e esta segunda-feira (20), segundo dados divulgados pelo Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs).  Com isso, o reservatório aumentou a sua lâmina de água em 63% em apenas 1 dia, atingiu a marca de 36,11% de sua capacidade total de armazenamento, que é de 466.525.964 milhões de metros cúbicos.

De acordo com o Dnocs, antes da primeira grande cheia do ano, o Açude de Boqueirão, tinha um volume de 155.316.759 metros cúbicos de água no domingo. Já na última atualização, o volume subiu para 168.446.651 metros cúbicos.

Em comparação com fevereiro, quando o manancial terminou o mês com 151.937.774 metros cúbicos de água, são 16.508.877 m³ a mais.

Já em comparação com o início deste ano, quando o reservatório tinha 140.708.281 metros cúbicos, correspondentes a 30% da capacidade total, são mais 27.738.370 m³.

Prestes a completar 66 anos e responsável pelo abastecimento de Campina Grande e mais 18 municípios do Compartimento da Borborema, o açude Epitácio Pessoa vive a expectativa de uma nova sangria.

Com capacidade para armazenar 411,686 milhões de metros cúbicos de água, o manancial inaugurado em 16 de janeiro de 1957, pelo Dnocs, sangrou pela última vez em 2011 e já registrou, pelo menos, 18 sangrias. Elas foram notificadas nos anos de 1967, 1968, 1973, 1974, 1975, 1976, 1978, 198, 1984, 1985, 1986, 1989, 1999, 2004, 2005, 2006, 2008, 2009 e 2011.

Entre  dia de São José, comemorado no domingo (19), e ontem, choveu em pelo menos 150 cidades da Paraíba, incluindo João Pessoa, segundo o dados são da Agência Executiva de Gestão das Águas (AESA).

Segundo a meteorologista Marle Bandeira, da Agência Executiva de Gestão das Águas no estado da Paraíba (Aesa), as regiões do Cariri/Curimataú, Alto Sertão e Sertão encontram-se em seu período chuvoso durante o outono. No Agreste, Brejo e Litoral, tem início o período mais chuvoso, nos meses de abril a julho.

Ainda conforme a Aesa, os principais sistemas meteorológicos indutores de chuva nesta época do ano são a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) e os Distúrbios Ondulatórios de Leste (DOL).

O outono é considerado uma estação de transição entre o verão quente e úmido e o inverno frio e seco. De acordo com o Inmet, neste período, as chuvas são mais escassas no interior do Brasil, em particular no semiárido nordestino.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui