Conhecida pelos tuítes icônicos, Rita Lee deixou mais pensamentos para a posteridade. João Lee, filho da artista, disse que, apesar do luto, segue trabalhando para dar continuidade ao trabalho da mãe.
“Hoje mesmo eu abri uma caixa e encontrei um caderno em que ela escrevia todos os tuítes dela”, contou ao fim da missa de sétimo dia da rainha do rock. Segundo ele, o caderno tem cerca de 400 páginas e está cheio de tuítes escritos à mão. “Aquelas frases todas de todos os momentos que ela viveu”.
O produtor contou que aos poucos pretende divulgar esse conteúdo. “Estamos conversando sobre uma exposição, filmes, séries, documentário, musical. A quantidade de coisa que vem nos próximos anos é muito grande. Eu, como filho, vou manter ela por perto, e os fãs também”.
Missa teve choro, família consolada e padre fã
A missa aconteceu na Paróquia São Pedro e São Paulo, na capital paulista.
Todas as cadeiras da Igreja, que comporta cerca de 250 pessoas, estavam ocupadas. Filho da cantora, João Lee foi um dos primeiros a chegar, junto com Guilherme Samora, amigo e biógrafo da artista.
Os fãs da artista se manifestaram de forma silenciosa, com bótons e camisetas em homenagem a Rita Lee. Um clima diferente do velório na semana passada, entoado por cantoria dos maiores sucessos de Rita.
“Tenho certeza que a Rita não queria uma eucaristia triste hoje”, disse o padre Marcelo Francisco Leite.
Ao longo da celebração, o pároco fez uma série de homenagens para a artista. Leite enalteceu a carreira de Rita Lee, a contribuição dela especialmente para as mulheres.
O religioso afirmou durante a missa que “o maior fã de Rita Lee foi Deus”. “Foi quem a criou e viu que sua obra deu frutos, que sua obra manifestou através da música muitos ensinamentos”, disse. Do Uol.