Conheça quais cidades da Paraíba têm mais residências vazias do que ocupadas

Dois municípios do litoral paraibano, Pitimbu e Lucena, têm mais residências desocupadas do que ocupadas, segundo o Censo 2022.

Dois municípios do litoral paraibanoPitimbu e Lucena, têm mais residências desocupadas do que ocupadas, segundo o Censo 2022. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as duas cidades têm mais de 57% de suas casas vazias na maior parte do ano.

Esse fenômeno acontece em cerca de 53 municípios brasileiros, maioria concentrada no litoral. A população flutuante ocorre por se tratar de cidades geralmente escolhidas para o veraneio, onde as pessoas costumam passar apenas uma temporada. Em períodos de férias e feriados, o número de pessoas chega a quadruplicar.

O IBGE contabilizou 18 milhões de residências não ocupadas no Brasil, 87% a mais que na comparação com o Censo 2010. O percentual é mais que o dobro da média geral de residências, que ficou em 34%.

O instituto divide as residências vazias em dois tipos: as ocupadas ocasionalmente e as desocupadas de forma permanente. Para o Censo, um domicílio só entra na contagem oficial se efetivamente alguém mora no local. Caso não, mesmo que pessoas passem um tempo lá com frequência, o imóvel é considerado não ocupado.

No caso das 53 cidades com maiores percentuais, todas têm ampla maioria de imóveis ocupados ocasionalmente e são conhecidas por receberem turistas que passam apenas uma temporada. Em muitos estados, há o costume de se manter uma casa de veraneio.-

O litoral brasileiro tem 279 cidades e 12% dos imóveis recenseados pelo IBGE nessa faixa são de uso ocasional — cinco pontos percentuais a mais que a média do país, de 7%, segundo o último levantamento. A facilidade de alugar imóveis particulares em sites e aplicativos nos últimos anos pode ser um dos motivos para a alta no índice de domicílios vazios.

Em 2022, os gastos de hóspede com reservas no Airbnb, por exemplo, foram de R$ 25 bilhões — 31% a mais que no ano anterior, segundo estudo da Oxford Economics, feito a pedido do aplicativo. Isso já equivale a 5,3% do faturamento do turismo, diz a empresa.

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