Em 12 de julho de 2019, O juiz Sérgio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato na primeira instância, condenava o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a 9 anos e 6 meses de prisão.
Lula foi acusado de corrupção passiva e de lavagem de dinheiro e no dia 13 de julho daquele ano estampava a manchete de todos os jornais impressos do país.
Segundo a denúncia naquela época, Lula era acusado ocultação da propriedade de uma cobertura triplex em Guarujá, no litoral paulista. O juiz Sérgio Moro afirmava que Lula teria recebido o imóvel como propina da empreiteira OAS, em troca de favores na Petrobras.
Foi a primeira vez na história que um ocupante da Presidência tinha sido condenado por um crime comum no Brasil.
Lula é ex-líder sindical e foi Presidente do Brasil de 1º de janeiro de 2003 a 31 de dezembro de 2010. Ele foi o presidente mais popular da história do Brasil, com uma taxa de aprovação de 87% no fim do mandato. Lula também foi membro fundador do Partido dos Trabalhadores (PT).
No dia 5 de abril de 2018, teve habeas corpus preventivo rejeitado pelo Supremo Tribunal Federal, o juiz federal Sergio Moro decretou a prisão dele, condenado pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4). A pena que seria de 9 anos, em 2019 passou para 12 porque Lula foi acusado também de receber propina da OAS e da Odebrecht por meio das reformas do sítio de Atibaia. Ele conseguiu ser solto em 2019.
Em 8 de março de 2021, Lula recuperou os direitos políticos após o ministro do Supremo Tribunal Federal Edson Fachin anular as condenações. Ele considerou que elas foram decididas pela Justiça do Paraná, que não tinha competência jurisdicional para julgar o caso.
Fachin declarou nulas todas as decisões da 13ª Vara Federal de Curitiba, que deve acatar a decisão e remeter os autos à Justiça Federal do Distrito Federal.
Em 15 de abril de 2021 o plenário do Supremo Tribunal Federal, em sua maioria, anulou oficialmente as condenações do ex-presidente feitas pelo então juiz Sergio Moro no âmbito da Lava Jato.
Em 2022, Lula foi eleito presidente da República após vencer o então presidente Jair Bolsonaro (PL), com 48,43%, frente a 43,20% do oponente.