A “Operação Kitsune”, coordenada pela Polícia Federal em colaboração com o Ministério Público da Paraíba (MPPB) e com o apoio da Polícia Militar, foi deflagrada na manhã desta segunda-feira (14), com o propósito de reprimir a disseminação de pornografia infantil na internet.
A Justiça Estadual de Alagoa Grande, na Paraíba, emitiu um mandado de busca e apreensão, bem como um mandado de prisão preventiva, ambos cumpridos na localidade de Juarez Távora, também na Paraíba. Além disso, houve o bloqueio de contas bancárias como medida cautelar de sequestro.
O indivíduo investigado empregava diversas artimanhas para ocultar sua identidade durante suas atividades criminosas. Isso incluía a utilização de telefones registrados em nomes alheios e a apresentação de documentos falsos para a abertura de contas bancárias, entre outras táticas. Essas estratégias visavam dificultar ou até impedir a sua identificação por parte das autoridades policiais.
O acusado foi conduzido à delegacia da Polícia Federal em Campina Grande, onde permanecerá sob custódia até a audiência de apresentação perante o juiz.
O inquérito policial foi instaurado em 3 de julho e abrange a investigação de delitos tipificados nos artigos 240, 241-A, 241-B e 241-D do Estatuto da Criança e do Adolescente. As penas máximas combinadas desses crimes somam 21 anos de reclusão, além de aplicação de multa.
A designação “Operação Kitsune” faz referência a uma figura da mitologia japonesa conhecida como “Kitsune”, que possui a habilidade de metamorfosear-se em várias formas, enganando pessoas para seu próprio benefício. Sua forma original é representada por uma raposa de nove caudas.