A Polícia Civil da Paraíba concluiu que o motorista vítima de um incêndio criminoso em um ônibus de João Pessoa morreu em decorrência de infecção generalizada. A conclusão da perícia foi divulgada 30 dias após a morte do profissional.
De acordo com o perito responsável pela análise do corpo, Flávio Fabres, o cadáver apresentava uma área de cobertura de queimadura de grandes proporções e que foi essa condição que provocou a infecção que o levou à morte.
Ele explicou, ainda, que o resultado do laudo vai contribuir com as investigações para qualificar o tipo de homicídio cometido.
O crime aconteceu no último dia 18 de julho, quando homens incendiaram um ônibus no bairro Padre Zé, em João Pessoa. Cinco passageiros ficaram feridos de forma leve. No entanto, o motorista teve mais que 50% do corpo queimado e precisou ser internado em estado grave. Ele não resistiu aos ferimentos e faleceu no último dia 30 de julho, no Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa.
Até o momento, oito pessoas são apontadas como responsáveis pelo crime. Três homens foram presos, um deles apontado como responsável por dirigir o carro que levou os autores do crime ao ônibus e outros dois que teriam participado do atentado. Três pessoas continuam foragidas.