Polícia pede prisão preventiva de médico suspeito de agressão em João Pessoa

A solicitação ainda precisa ser aprovada pela Justiça

A Polícia Civil de João Pessoa pedirá, nesta segunda-feira (11), a prisão preventiva do médico João Paulo Casado, suspeito de agredir uma mulher no elevador de um prédio na capital paraibana. A solicitação ainda precisa ser aprovada pela Justiça. Em nota à imprensa, a  defesa do suspeito alegou que o médico está sendo vítima de extorsão.

Entenda o caso

Registros feitos por câmeras de segurança mostram o suspeito dando socos na vítima dentro do elevador e também no carro do casal. As imagens são de abril e setembro de 2022 e divulgadas no último domingo (10).

João Paulo Casado era diretor-técnico do Hospital Ortotrauma de Mangabeira, servidor do Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa e também do Corpo de Bombeiros da Paraíba. Ao Portal T5, as secretarias de Saúde do estado e do município confirmaram a exoneração do médico e o Corpo de Bombeiros comunicou a abertura de um procedimento para investigar a conduta do bombeiro. Ele foi afastado das funções na corporação.

O QUE DIZ A DEFESA DO SUSPEITO?

O advogado do médico João Paulo Casado acusou a vítima de extorsão em uma nota divulgada à imprensa. A nota, assinada pelo advogado Aécio Farias, afirma que o conteúdo foi divulgado pois, “há poucos dias, após não mais ceder às extorsões para a manutenção do pagamento de mensalidade da faculdade de medicina, no valor de R$ 10.670,00, e ajuizar ação de divórcio, são exibidos vídeos cujas origem e autenticidade são contestadas”.

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