Mídia nacional repercute recuo de Bruno Cunha Lima sobre decreto que proibia Carnaval

Decreto proibia o Carnaval de rua em alguns pontos da cidade, entre os dias 8 e 13 de fevereiro

A mídia nacional repercutiu o recuo do prefeito de Campina Grande (PB), Bruno Cunha (União Brasil), nesta quinta-feira (17), sobre o decreto que proibia o Carnaval de rua em alguns pontos da cidade, entre os dias 8 e 13 de fevereiro.

Confira a matéria aqui na íntegra 

Bruno —que se autodefine como “cristão”— já declarou apoio público ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), segundo a imprensa local.

O que dizia o decreto
Que os blocos e festas carnavalescos, em Campina Grande, poderiam ser realizados normalmente somente antes ou depois das datas listadas (ou seja, antes do dia 8 e depois do dia 13 de fevereiro, o período oficial do Carnaval). O decreto foi publicado no dia 15.

Não poderá ocorrer a realização de blocos carnavalescos nas proximidades de shoppings, hospitais, clínicas, Batalhões de Polícia, Corpo de Bombeiros Militar, Centrais de Polícia,

Delegacias de Polícia, terminais rodoviários, aeroporto, Batalhões do Exército e do Complexo Judiciário.

Trecho do decreto divulgado no Semanário Oficial.

O que diz agora o prefeito
O político recuou e anulou o decreto anterior após repercussão negativa.

Nas redes sociais, Cunha afirmou que a intenção de sua administração nunca foi proibir festas, mas sim o de garantir a segurança e organização.

“Acabamos de anular o decreto que nasceu de um TAC assinado com o Ministério Público e regulamentava os locais dedicados aos festejos de carnaval, esclarecendo que sua intenção nunca foi proibir as festas, mas sim garantir segurança e organização pra quem tá dentro e fora”, Bruno Cunha, em post publicado no X (antigo Twitter).

Dialogando com os organizadores do bloco Jacaré do Açude Velho, chegamos a um consenso que permitiu compatibilizar os horários/intinerários do bloco com o ‘Carnaval da Paz’. Não vejo problema em voltar atrás de uma decisão/solução quando se tem uma solução ainda melhor.

O prefeito bolsonarista concluiu o anúncio da revogação dizendo que, no fim das contas, “cada um vai pra onde quer e faz da sua vida o que bem entender”.

Do Uol

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