Justiça da PB mantém prisões de mãe e avó acusadas de exploração sexual infantil

As detenções ocorreram no bairro das Indústrias, em João Pessoa

A Justiça da Paraíba decidiu manter as prisões preventivas da mãe e da avó de uma adolescente de 12 anos que foi vítima de exploração sexual para a produção de material pornográfico. As detenções ocorreram no bairro das Indústrias, em João Pessoa, durante uma operação conjunta das delegacias de Repressão ao Crime Organizado (DRACO) e de Crimes Cibernéticos.

A mãe e avó da adolescente estão atualmente no Presídio Feminino Maria Júlia Maranhão, em Mangabeira, onde permanecerão por aproximadamente sete dias antes de serem transferidas para o convívio com as demais detentas. A avó, devido a condições de saúde, foi encaminhada diretamente para a unidade prisional após a prisão e participou da audiência de custódia de forma remota.

No caso da mãe, após prestar depoimento ao delegado, ela foi conduzida à carceragem da Cidade da Polícia, antiga Central de Polícia, e teve sua audiência de custódia realizada presencialmente no Fórum Criminal da Capital.

As investigações, que se estenderam por cerca de um ano, revelaram que o material produzido com imagens da adolescente era comercializado pela mãe atravás da internet, com o consentimento da avó. A comercialização alcançou compradores em diferentes estados do país, levando à execução de mandados judiciais na Paraíba, São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Piauí.

O caso reacende a discussão sobre a urgência de medidas efetivas para combater a exploração sexual infantil e a disseminação de conteúdo pornográfico envolvendo menores. As autoridades policiais afirmam que a atuação em conjunto é crucial para desmantelar redes de exploração e responsabilizar todos os envolvidos.

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