A defesa apresentou o depoimento de L.C. Cameron, bioquímico, convocado para discutir métodos e técnicas de detecção em exames antidoping. Ele foi interrogado pelos advogados de Gabriel, pela Procuradoria do tribunal e pelos auditores. Cameron declarou que, sobretudo em relação ao resultado da coleta, não ocorreu infração.
A acusação foi registrada no final de dezembro, e a defesa, enviada em 26 de janeiro, dentro do prazo estabelecido, incluiu imagens das câmeras de segurança do Centro de Treinamento Ninho do Urubu para sustentar a versão do atleta.
A primeira sessão do julgamento aconteceu no dia 20, durando cinco horas e conduzida online pelo Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem (TJD-AD). Gabigol e outras sete testemunhas prestaram depoimento por videoconferência.
Naquela data, o tribunal decidiu encerrar a sessão e prosseguir na segunda-feira seguinte, também online. Gabigol esteve presente na sessão da tarde. A defesa do jogador enfatizou que ele realizou o exame de sangue, tido como mais eficaz.
O atleta foi representado pelo advogado Bichara Neto, defensor de Paolo Guerrero no caso de suspensão por doping nos tribunais da Fifa em 2017. Rodrigo Dunshee, vice-presidente geral e jurídico do clube, também esteve presente em defesa do jogador.