Servidores dos hospitais universitários aceitam acordo e encerram greve

Acordo garantiu aumento de 3.09% sobre salários e vencimentos, além de reajuste em auxílios

Servidores dos hospitais universitários decidiram suspender a greve iniciada no dia 2 deste mês. Com a decisão, o atendimento nas clínicas e ambulatórios devem voltar à normalidade nos hospitais universitários em João Pessoa, Campina Grande e Cajazeiras. Apenas em João Pessoa, o Hospital Universitário Lauro Wanderley atende, em média, mil pessoas. Durante a greve a direção conseguiu manter uma média de 700 a 800 atendimentos por dia.

A decisão foi tomada nesta quinta-feira (09), após um acordo coletivo de trabalho durante audiência no Tribunal Superior do Trabalho (TST). O acordo prevê um reajuste de 3,09% sobre os salários e benefícios, além do aumento nos auxílios-creche e manutenção das cláusulas sociais, que era uma das principais críticas do comando de greve dos servidores da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh).

O coordenador de Operações Sindicais, Adriano Furtado, considerou o acordo satisfatório para as categorias no atendimento às demandas mais urgentes como as de recomposição salarial e as cláusulas sociais. “Os trabalhadores concordaram com a proposta que o TST encaminhou para a gente, mas ainda ficaram pendentes a equiparação entre as duas carreiras: os técnicos em radiologia e os assistentes administrativos, além de alguns auxílios que ficaram sem reajuste conforme os outros que a empresa ofereceu para os trabalhadores”, afirmou.

Média de mil atendimentos

O Hospital Univesitário Lauro Wanderley (HULW) já normalizou o atendimento dos serviços a partir desta sexta-feira (10). Por dia, a unidade atende, aproximadamente, mil pessoas. De acordo com o gerente de Atenção à Saúde do HULW, José Eymard Moraes de Medeiros Filho, com o fim da greve, a normalidade dos serviços já voltam nesta sexta-feira (10).

“Embora a gente não tivesse parado, alguns serviços tiveram redução da capacidade de atendimento, mas já hoje volta a funcionar hoje de forma normal. Nós conseguimos manter um atendimento na faixa de 70 a 80% nos ambulatórios então não houve uma paralisação total e nas clínicas na parte de enfermaria e de UTI foi mantido normal.

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