Lula visita estados do Nordeste e deixa a Paraíba fora da agenda

Compromissos públicos serão realizados em São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Feira de Santana (BA), Salvador (BA), Recife (PE), Brasília (DF) e Goiânia (GO)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai intensificar as viagens pelo país na próxima semana. A previsão de agenda inclui idas para, ao menos, seis estados brasileiros. Nas ocasiões, o chefe do Executivo vai anunciar investimentos e obras do governo federal. Além disso, o petista deve se encontrar com autoridades que serão candidatos nas eleições deste ano.

Os compromissos públicos serão realizados nas cidades de São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Feira de Santana (BA), Salvador (BA), Recife (PE), Brasília (DF) e Goiânia (GO). Entre as obras que devem ser anunciadas, estão: pedra fundamental de campus universitário, expansão da rede metroviária, entrega de unidades habitacionais, duplicação de rodovia e celebração da Independência do Brasil.

Durante o mês de junho, o presidente participou de agendas em São Paulo, Brasília, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Distrito Federal, Ceará, Piauí e Maranhão. Os compromissos envolveram o anúncio de obras e investimentos do governo federal nessas cidades. As agendas contaram com a participação de políticos que são pré-candidatos nas eleições deste ano. Uma das intenções do petista é, então, dar foco e, assim, alavancar a imagem dos aliados.

Ainda neste mês, Lula participou de agendas na Suíça e na Itália. O primeiro país sediou reunião do Fórum Inaugural da Coalização para Justiça Social. O segundo, por sua vez, recebeu o encontro do G7, o grupo que reúne as sete maiores economias do mundo. O convite partiu da primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni. Foi a oitava vez que o petista é convidado para participar de um encontro do G7.

Plano Safra

A previsão da agenda de Lula inclui o lançamento do Plano Safra 2024/2025 para a quarta-feira (3), em Brasília. Na ocasião, o governo deve anunciar as medidas para os pequenos, médios e grandes agricultores. Como mostrou o R7, a ideia era ter lançado o programa no fim do mês, mas foi adiado em função da agenda do presidente.

Inicialmente, o governo federal queria que a política de crédito fosse anunciada em Rondonópolis, no interior do Mato Grosso, mas foi descartada em função de pouco tempo para organizar o evento e da falta de um espaço que pudesse comportar a cerimônia.

Durante a formulação do plano, Fávaro recebeu as reivindicações da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil. Entre os pontos abordados, estão o aumento dos recursos financiáveis; fortalecimento do seguro rural; regulamentação da lei que criou o Fundo de Catástrofe; rebate de taxas ou aumento do limite financiável; coibir as práticas de venda casada; priorização de recursos para as linhas de investimento, entre outros.

Pessoas envolvidas nas negociações apontam que o plano 2024/2025 deve superar o valor destinado para a safra 2023/2024, que teve R$ 435 bilhões em crédito rural para pequenos, médios e grandes produtores, o maior valor da história. Um dos principais objetivos foi incentivar o fortalecimento dos sistemas de produção ambientalmente sustentáveis, com redução das taxas de juros para recuperação de pastagens e premiação para os produtores.

O plano é um programa do governo federal para apoiar o setor agropecuário, com a oferta de linhas de crédito, incentivos e políticas agrícolas. A medida tem a vigência de um ano, começando por 1º de julho até junho do ano seguinte — período que acompanha o calendário das safras brasileiras. A liberação de recursos permite, então, o custeio de equipamentos e produtos, assim como melhorias na propriedade rural.

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