Servidores do INSS paralisam atividades nesta terça, na PB

SindsprevPB instaurou um comando de greve para coordenar as ações e organizar as reivindicações

Servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) entraram em greve por tempo indeterminado. Eles reivindicam reajuste salarial de 27,5% e melhores condições de trabalho (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) na Paraíba anunciaram greve por tempo indeterminado, começando nesta terça-feira (16). A categoria exige reajuste salarial e melhores condições de trabalho nas agências do estado. A paralisação foi convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores Federais em Saúde, Previdência e Trabalho da Paraíba (SindsprevPB) e afetará tanto os atendimentos presenciais quanto os serviços remotos.

A greve poderá impactar a análise e concessão de benefícios, incluindo aposentadorias, pensões, salário-maternidade, auxílio-reclusão, Benefício de Prestação Continuada (BPC), reabilitação profissional, além de atendimentos presenciais, exceto perícia médica. O movimento é resultado de diversas rodadas de negociação entre os sindicatos e o Governo Federal, sem acordo satisfatório até o momento.

O SindsprevPB instaurou um comando de greve para coordenar as ações e organizar as reivindicações. No primeiro dia de paralisação, os servidores farão uma mobilização às 8h em frente à Gerência Executiva do INSS em João Pessoa, localizada na Rua Barão do Abiai, Centro.

Desde sexta-feira (12), a diretoria do sindicato e o comando de greve têm visitado as agências da previdência social em todo o estado para incentivar os trabalhadores a aderirem ao movimento.

Segundo Sérgio Fonseca, diretor do SindsprevPB e integrante do comando de greve, a mobilização busca não apenas melhorias salariais, mas também melhores condições de trabalho, especialmente em decorrência das mudanças propostas pela Instrução Normativa 24 (IN24), que podem afetar negativamente a gestão e o desempenho dos servidores.

“Queremos valorização dos servidores e condições de trabalho para atender mais e melhor à população. A nossas agências da previdência social estão sem condições de trabalho, sem equipamentos, sem mobiliário. Por isso, estamos iniciando esse movimento”, disse Sérgio Fonseca.

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