O Ministério Público da Paraíba (MPPB) recorreu ao Tribunal de Justiça da Paraíba contra a decisão de primeira instância que negou a prisão preventiva do médico pediatra Fernando Paredes Cunha Lima. O médico é acusado de abuso sexual contra quatro crianças.
O promotor de Justiça Bruno Leonardo Lins argumentou que a prisão é necessária para garantir a ordem pública e a instrução do processo. Segundo o promotor, o médico mostrou sinais de periculosidade ao cometer abusos tanto no consultório quanto em sua vida pessoal, e pode influenciar depoimentos de vítimas e testemunhas.
Na mesma decisão, o juiz determinou a suspensão do exercício profissional do médico e o bloqueio dos seus bens imóveis para proteger as vítimas e garantir indenizações. O MPPB pediu que o médico pague 400 salários mínimos para cada vítima.
A Justiça também aceitou a denúncia do MPPB, que inclui agora quatro vítimas e cinco crimes. O processo é mantido em sigilo.