Suspeito de assassinar jovem em João Pessoa se entrega à polícia em Monteiro

O homem, companheiro da vítima, compareceu à delegacia acompanhado de um advogado, após dias de buscas intensas pelas autoridades.

O principal suspeito de assassinar Hailie Vitória Barbosa da Silva, de 20 anos, se entregou à Polícia Civil na noite desta quinta-feira (21), na cidade de Monteiro, localizada no Cariri paraibano. O homem, companheiro da vítima, compareceu à delegacia acompanhado de um advogado, após dias de buscas intensas pelas autoridades.

Desdobramentos da investigação

No mesmo dia em que o suspeito se apresentou, a polícia localizou o veículo que teria sido utilizado em sua fuga. O carro foi encontrado estacionado próximo a uma residência em Monteiro, a aproximadamente 295 km de João Pessoa. A Polícia Civil segue com as investigações, realizando os trâmites legais e coletando elementos para o inquérito.

Relembre o caso

Hailie Vitória foi morta a facadas na madrugada da última terça-feira (19), dentro de seu apartamento no bairro Gramame, em João Pessoa. O crime ocorreu após uma briga entre a jovem e o companheiro, que, segundo relatos de vizinhos, teria começado após o consumo de bebidas alcoólicas.

Câmeras de segurança do prédio registraram imagens do suspeito deixando o local por volta da madrugada. Após sua saída, vizinhos encontraram Hailie gravemente ferida dentro do apartamento e acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). A jovem foi socorrida e levada ao Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, mas não resistiu aos ferimentos e morreu horas depois.

Violência doméstica em evidência

O caso reacende a discussão sobre violência doméstica, um problema social que ainda afeta milhares de mulheres no Brasil. O trágico desfecho da vida de Hailie Vitória destaca a urgência de reforçar políticas públicas de proteção às mulheres e de conscientização sobre a importância de denunciar situações de risco.

Próximos passos

O suspeito permanece à disposição da Justiça e deve ser submetido a audiência de custódia para determinar sua situação processual. A Polícia Civil segue trabalhando na coleta de provas e depoimentos para consolidar a denúncia contra o acusado.

O crime, marcado pela brutalidade, choca e reforça a necessidade de atenção e suporte às vítimas de violência. A sociedade aguarda uma resposta célere e justa para que casos como este não fiquem impunes.

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