O dólar encerrou esta sexta-feira (6) em alta de 1%, cotado a R$ 6,0713, impulsionado pela divulgação de novos dados de emprego nos Estados Unidos e pelo anúncio do acordo Mercosul-União Europeia durante a Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul, em Montevidéu, Uruguai. Na máxima do dia, a moeda norte-americana chegou a R$ 6,0919.
Avanço do acordo Mercosul-UE
No cenário doméstico, o destaque foi a conclusão do Acordo de Associação Mercosul-União Europeia, que marca o fim de 25 anos de negociações. O pacto busca fortalecer as relações comerciais entre os blocos, promovendo a integração econômica e facilitando o comércio de bens e serviços.
Cenário fiscal e expectativa para a Selic
No Brasil, investidores continuam atentos à tramitação do pacote fiscal no Congresso e à possibilidade de que a liberação de emendas parlamentares acelere o processo legislativo nas próximas semanas. Paralelamente, o mercado aguarda a próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), prevista para a semana que vem. A expectativa é de uma nova alta na taxa Selic, atualmente fixada em 12,75% ao ano.
Dados dos EUA e impacto global
No cenário internacional, o foco esteve no payroll, relatório de emprego dos Estados Unidos, uma métrica crucial para o Federal Reserve (Fed) em suas decisões de política monetária. Os números alimentam especulações sobre possíveis ajustes nos juros norte-americanos, o que influencia diretamente o câmbio.
Desempenho do dólar
Com o fechamento de hoje, o dólar acumulou:
- Alta de 1,18% na semana e no mês;
- Ganho de 25,12% no ano.
Na quinta-feira (5), a moeda havia recuado 0,60%, sendo cotada a R$ 6,0112.