Inflação fecha 2024 em 4,83%, acima da meta, puxada por alimentos e bebidas

O resultado do IPCA reflete as dificuldades de conter a inflação em um cenário de pressões variadas, especialmente em bens essenciais como alimentos, e na prestação de serviços como educação e saúde.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), principal indicador da inflação no Brasil, registrou alta de 0,52% em dezembro, conforme divulgado pelo IBGE nesta sexta-feira (10). No acumulado de 2024, a inflação atingiu 4,83%, ultrapassando o teto da meta definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que era de 3%, com margem de tolerância de 1,5% (1,5% a 4,5%).

Principais influências no ano
O grupo Alimentação e bebidas foi o maior responsável pelo aumento anual, com alta de 7,69%. Entre os itens que mais pesaram no bolso das famílias estão carnes, óleo de soja e café moído. Em contrapartida, a energia elétrica residencial ajudou a conter a inflação, apresentando queda de 3,19% em dezembro, graças à adoção da bandeira tarifária verde.

Outros grupos que se destacaram no acumulado do ano incluem:

  • Educação: +6,70%.
  • Saúde e cuidados pessoais: +6,09%.
  • Habitação: +3,06% (apesar da queda de -0,56% em dezembro).

Desafios para controle da inflação
O resultado do IPCA reflete as dificuldades de conter a inflação em um cenário de pressões variadas, especialmente em bens essenciais como alimentos, e na prestação de serviços como educação e saúde. O controle da inflação segue como um dos desafios prioritários para a política econômica em 2025.

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