Morreu o segundo bebê após o parto no Instituto de Saúde Elpídio de Almeida (Isea), em Campina Grande, no Agreste da Paraíba. A família de Ravi Emane acusa a unidade hospitalar de supostos erros médicos durante o procedimento. O caso gerou comoção e revolta entre os parentes da criança.
A mãe do bebê, Francikelly, relatou que não ouviu o filho chorar após o parto, o que a deixou imediatamente preocupada.
“Eu não escutei meu filho chorando”, declarou, emocionada. “Fiquei tranquila quando disseram que ele tinha engolido líquido amniótico e foi levado ao Hospital das Clínicas. Mas eu não sabia que meu filho já estava sem vida.”
A perda do primeiro filho transformou o sonho da maternidade em um cenário de dor. Ainda em recuperação, Francikelly pede Justiça e quer que os responsáveis sejam investigados.
A família registrou um boletim de ocorrência na Polícia Civil nesta segunda-feira (31). O corpo do bebê foi velado na residência dos familiares e sepultado no último domingo (30).
Procurada, a Secretaria Municipal de Saúde de Campina Grande informou que o caso está sendo apurado pela direção do Isea. Em nota, a pasta acrescentou que a mãe apresentava um quadro de tabagismo, o que, segundo o órgão, poderia ter agravado o estado de saúde do recém-nascido.
A investigação segue em andamento e o caso será acompanhado pelas autoridades competentes.