O Vaticano confirmou, nesta segunda-feira (21), que a morte do Papa Francisco, aos 88 anos, foi causada por um acidente vascular cerebral (AVC), seguido de coma e um colapso cardiocirculatório irreversível. A informação foi divulgada oficialmente por meio de comunicado da Santa Sé.
O pontífice, primeiro latino-americano e Papa das Américas a liderar a Igreja Católica, enfrentava desde o final de 2024 um quadro de pneumonia bilateral, que resultou em várias internações e agravamento de sua saúde. Segundo o comunicado, ele também lidava com insuficiência respiratória aguda, bronquiectasias múltiplas, hipertensão arterial e diabetes tipo 2.
Francisco havia sido diagnosticado com pneumonia nos dois pulmões, condição que compromete severamente a respiração e provoca sintomas como falta de ar, dor no peito e tosse persistente. Nas últimas semanas, a saúde do pontífice se deteriorou de forma acelerada, culminando em seu falecimento.
Francisco deixa um legado marcado por simplicidade, carisma e forte atuação em temas humanitários, como a luta pela justiça social, pelo combate à desigualdade e pela proteção ao meio ambiente. Sua trajetória será lembrada como um marco histórico no papado contemporâneo.