Polícia desmantela laboratório de cultivo de maconha em propriedade rural no Conde

A ação foi conduzida pela Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco) e resultou na prisão de dois homens, além da apreensão de drogas e equipamentos

Uma operação da Polícia Civil da Paraíba desarticulou, nesta quinta-feira (1º), um laboratório sofisticado de cultivo ilegal de maconha, instalado em uma propriedade rural na região de Carapibus, no município do Conde, Litoral Sul do estado. A ação foi conduzida pela Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco) e resultou na prisão de dois homens, além da apreensão de drogas e equipamentos tecnológicos utilizados na produção da substância.

De acordo com o delegado Rafael Bianchi, responsável pela investigação, a estrutura encontrada é uma das mais complexas já descobertas na Paraíba. O local contava com estufas climatizadas, sistema de irrigação automatizado, iluminação com luzes negras, câmeras de segurança e até cães da raça pitbull para proteger o perímetro. Toda a residência estava adaptada para o cultivo, incluindo quartos e banheiros transformados em áreas de produção.

Um dos suspeitos foi preso em flagrante na propriedade e alegou ser jardineiro e paisagista. Em depoimento, afirmou que adquiriu sementes pela internet e que utilizou seus conhecimentos técnicos para cultivar maconha de alta qualidade, vendida com selo próprio de identificação. A droga era comercializada por meio das redes sociais, como Instagram e WhatsApp, com sistema de entrega por delivery.

O segundo investigado foi capturado em João Pessoa após tentar fugir da abordagem policial. Durante a fuga, ele bateu em três motocicletas e, após perseguição, foi detido. No veículo, cães farejadores encontraram porções de droga escondidas, e o carro foi levado para a Central de Polícia.

Segundo a Polícia Civil, os dois suspeitos já haviam servido juntos no Exército e mantinham uma relação de amizade, o que pode ter facilitado a formação do grupo criminoso. Eles foram autuados por tráfico de drogas, associação para o tráfico, desobediência e direção perigosa.

As investigações seguem para identificar outros envolvidos e possíveis vínculos com facções criminosas. A Polícia também irá analisar as movimentações financeiras dos presos para estimar os lucros gerados pela atividade ilegal.

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