Dinho Dowsley avalia saída do PSD e negocia filiação com Republicanos, PP e PSB

Dinho também comentou as recentes especulações sobre a relação do Republicanos com o governador João Azevêdo (PSB) e negou qualquer possibilidade de rompimento.

O presidente da Câmara Municipal de João Pessoa, Dinho Dowsley (PSD), revelou nesta terça-feira (27) que está em processo de avaliação para definir seu novo partido nos próximos meses. Segundo ele, o Republicanos é a legenda com conversas mais avançadas, embora também tenha recebido convites públicos do PP e do PSB.

“Estou avaliando. Se o Republicanos me der as condições eleitorais necessárias, não terei dificuldade nenhuma”, declarou Dinho em entrevista, destacando que sua decisão levará em conta critérios como estrutura política, apoio nos municípios e espaços para disputar as eleições de 2026.

O parlamentar fez questão de elogiar o deputado Hugo Motta, presidente estadual do Republicanos, com quem mantém diálogo constante. “O convite do Republicanos veio através de Hugo Motta, com quem tenho conversado bastante. Também recebi convite do deputado Adriano Galdino”, afirmou.

Além do Republicanos, lideranças do PP, partido do prefeito Cícero Lucena, e da senadora Daniella Ribeiro, também manifestaram interesse em sua filiação. Dinho confirmou que o PSB demonstrou intenção de tê-lo na legenda, especialmente após um convite público durante a convenção do secretário Tibério Limeira, que contou com o apoio do vice-prefeito Léo Bezerra.

Sobre seu atual partido, o PSD, Dinho afirmou que mantém uma relação de respeito com o ministro Gilberto Kassab, que lhe garantiu total liberdade para permanecer ou deixar a legenda, especialmente após a troca de comando da sigla na Paraíba. “Kassab disse que, se eu quiser sair, não haverá objeção”, revelou.

Dinho também comentou as recentes especulações sobre a relação do Republicanos com o governador João Azevêdo (PSB) e negou qualquer possibilidade de rompimento. Segundo ele, o partido se manteve na base do governador nas últimas eleições e segue alinhado politicamente.

Por fim, reforçou que sua decisão será estratégica e baseada em critérios claros, considerando as vagas em disputa para vice-governadoria, Senado e suplências. “O grupo precisa ser contemplado, e as definições devem ocorrer com clareza sobre os nomes que disputarão os cargos”, concluiu.

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