João Pessoa fechou o mês de abril com saldo positivo de 1.620 empregos com carteira assinada, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego. Impulsionada pelos setores de Serviços (838 vagas) e Construção Civil (564 vagas), a capital paraibana conquistou o terceiro lugar no ranking das capitais nordestinas que mais contrataram em 2025.
No acumulado do ano, Salvador lidera o ranking com um crescimento de 2,29% nas contratações, seguida por Recife (1,97%) e João Pessoa (1,92%). Entre janeiro e abril, os maiores percentuais de crescimento de vagas na capital paraibana foram registrados na Construção Civil (5,3%) e na Indústria (2,85%).
Para o secretário de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, Bruno Farias, os dados refletem a vitalidade econômica da cidade. “O bom desempenho da Capital é resultado de várias ações promovidas pela sociedade civil, da parceria entre os governos municipal, estadual e federal, além do trabalho da Prefeitura em criar um ambiente favorável para os negócios”, afirmou.
Além da atuação da Sedest, que promove a Feira da Empregabilidade e do Empreendedorismo e oferece capacitações para trabalhadores e empreendedores, outras secretarias municipais também contribuem para o fortalecimento do mercado de trabalho. Esse esforço conjunto tem ampliado as oportunidades de geração de renda para a população.
Acumulado expressivo em quatro anos — O levantamento do Caged também mostra uma mudança significativa no cenário do emprego na capital paraibana. Após fechar 2020 com saldo negativo de quase 5 mil vagas, João Pessoa passou a registrar saldos positivos consecutivos: foram mais de 15 mil empregos gerados em 2021, mais de 8 mil em 2022, mais de 10 mil em 2023 e quase 14 mil em 2024. No total, de janeiro de 2021 a abril de 2025, foram criadas mais de 51 mil vagas formais.
“João Pessoa tem se mostrado uma capital de oportunidades, com pessoas vindo conhecer, trabalhar e investir, inclusive em novos empreendimentos. Essa tendência deve se manter em 2025, e devemos estar otimistas com esses resultados”, destacou o secretário executivo de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, João Bosco.