Repasse da queda no preço da gasolina pela Petrobras não chega ao consumidor final, aponta levantamento

O cenário tem gerado pressão do governo federal, que cobra maior transparência e agilidade no repasse dos cortes promovidos pela Petrobras ao consumidor final.

Brasilienses enfrentam até 4km de filas para abastecer em posto de combustíveis que vende gasolina a R$ 2,98 como parte do Dia da Liberdade de Impostos (DLI).

Apesar da redução de R$ 0,17 por litro no preço da gasolina nas refinarias da Petrobras, anunciada em 3 de junho, os postos de combustíveis repassaram apenas R$ 0,05 dessa queda ao consumidor final ao longo do mês. A queda acumulada foi de apenas 0,78%, segundo dados do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), que monitora 21 mil postos credenciados em todo o país.

Com isso, o preço médio do litro da gasolina em junho ficou em R$ 6,38, praticamente estável em relação ao mês anterior, apesar de a Petrobras ter promovido uma redução de 5,6% nas refinarias.

Isso mostra que o repasse ao consumidor foi bem mais contido, possivelmente por conta da concorrência entre os postos e da dinâmica regional de distribuição”, explicou Renato Macarenhas, diretor da Edenred Mobilidade.

O cenário tem gerado pressão do governo federal, que cobra maior transparência e agilidade no repasse dos cortes promovidos pela Petrobras ao consumidor final.

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