O Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, em Santa Rita, realizou nesta semana um procedimento inédito na unidade: uma angioplastia coronária com aterectomia rotacional, utilizando o dispositivo Rotablator. A intervenção foi decisiva para tratar um paciente de 71 anos com calcificação severa em uma artéria do coração, condição que havia impedido o sucesso de uma angioplastia convencional anterior.
De acordo com o cardiologista intervencionista Thiago Lisboa, a primeira tentativa de angioplastia, realizada há cerca de um mês, não teve êxito por causa da calcificação extrema. Para o novo procedimento, o hospital solicitou a aquisição do material extra-SUS necessário para garantir o sucesso da técnica.
A aterectomia rotacional consiste em remover ou reduzir a placa calcificada que obstrui a artéria, permitindo a colocação do stent e a restauração do fluxo sanguíneo adequado. “O procedimento foi realizado com sucesso, e o paciente está consciente, orientado e aguardando apenas os exames pós-operatórios para, em breve, receber alta”, informou o médico.
Para a diretora-geral da unidade, Louise Nathalie, o caso marca um avanço para a rede estadual:
“A realização desse procedimento é um marco para o Hospital Metropolitano e um atestado da nossa expertise. Demonstra que estamos constantemente buscando inovações e aprimorando nossos serviços para oferecer o que há de mais avançado em cardiologia de alta complexidade, consolidando o hospital como referência em toda a Paraíba.”
O hospital é gerenciado pela Fundação Paraibana de Gestão em Saúde (PB Saúde) e atua como referência em procedimentos de alta complexidade na rede pública estadual.