Hugo Motta pede afastamento de 14 deputados da oposição e de uma parlamentar por condutas no plenário

Segundo comunicado oficial, a Mesa Diretora decidiu encaminhar imediatamente todas as denúncias à Corregedoria Parlamentar, cabendo ao Conselho de Ética votar as medidas cabíveis.

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos–PB), solicitou nesta sexta-feira (8) o afastamento por até seis meses de 14 parlamentares da oposição que participaram da ocupação da Mesa Diretora no início da semana, interrompendo os trabalhos legislativos, além de uma deputada acusada de agressão.

Pela manhã, o líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), também apresentou ofício pedindo abertura de processo disciplinar e suspensão cautelar de cinco deputados. A maioria dos citados é do PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, e do Novo.

A lista inclui: Marcos Pollon (PL–MS), Zé Trovão (PL–SC), Júlia Zanatta (PL–SC), Marcel van Hattem (Novo–RS), Paulo Bilynskyj (PL–SP), Sóstenes Cavalcante (PL–RJ), Nikolas Ferreira (PL–MG), Luciano Zucco (PL–RS), Allan Garcês (PL–TO), Caroline de Toni (PL–SC), Marco Feliciano (PL–SP), Bia Kicis (PL–DF), Domingos Sávio (PL–MG) e Carlos Jordy (PL–RJ).

Segundo comunicado oficial, a Mesa Diretora decidiu encaminhar imediatamente todas as denúncias à Corregedoria Parlamentar, cabendo ao Conselho de Ética votar as medidas cabíveis.

Entre as acusações, estão obstrução física ao retorno de Hugo Motta à Mesa, uso indevido da cadeira da Presidência, impedimento de funcionamento de comissões, ofensas, e até agressão a jornalista. O deputado Marcos Pollon, por exemplo, foi o último a sair da cadeira da Presidência e alegou ser autista, dizendo não ter compreendido a situação. Já Júlia Zanatta é acusada de usar a filha de quatro meses como “escudo” em meio ao tumulto.

A suspensão também foi pedida contra Camila Jara (PT–MS), acusada por oposicionistas de empurrar Nikolas Ferreira (PL–MG) durante a retomada do plenário. A assessoria da deputada nega agressão e afirma que houve apenas empurra-empurra, no qual o parlamentar teria se desequilibrado.

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