A 4ª Vara Criminal de João Pessoa determinou a suspensão temporária do processo contra o padre Egídio de Carvalho, acusado de crimes como lavagem de dinheiro e participação em organização criminosa. A decisão foi tomada pela juíza Virgínia Gaudêncio de Novais, em razão de mudanças administrativas no Judiciário paraibano.
Segundo a magistrada, uma resolução do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) estabeleceu que, a partir de 1º de setembro, a Vara passará a atuar de forma exclusiva em casos que envolvem vítimas vulneráveis. Com isso, o processo de Egídio será redistribuído para outra unidade competente, que dará continuidade à tramitação.
Antes da suspensão, a juíza analisou pedidos da defesa do religioso, que alegava irregularidades na obtenção de provas, uso de documentos de origem duvidosa, quebra da cadeia de custódia em evidências digitais e ilegalidade de buscas baseadas em denúncia anônima. Todos os pedidos foram indeferidos, mantendo a validade das provas e do andamento da ação penal.
Assim que o processo for redistribuído, a análise seguirá normalmente no novo juízo responsável.
