A Paraíba manteve a liderança regional e alcançou a terceira maior taxa de crescimento do setor de serviços do Brasil em 2025, segundo a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) divulgada nesta terça-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
De janeiro a agosto, o estado registrou alta de 5,5%, mais que o dobro da média nacional (2,6%). O desempenho coloca a Paraíba atrás apenas do Distrito Federal (6,4%) e do Mato Grosso do Sul (6,1%).
Liderança no Nordeste
No ranking regional, a Paraíba segue à frente de Sergipe (4,8%), Rio Grande do Norte (3,9%), Ceará (3,4%) e Maranhão (3,4%). Já Alagoas (2,8%), Bahia (-1,1%), Piauí (-1,1%) e Pernambuco (-0,2%) registraram desempenho inferior ou negativo.
O setor de serviços engloba áreas como transporte, turismo, alimentação, tecnologia da informação e beleza — segmentos que, segundo o IBGE, demonstram resiliência diante do cenário econômico nacional.
“O setor de serviços permanece forte, resiliente e renova a série histórica”, afirmou Rodrigo Lobo, gerente da pesquisa no IBGE.
Áreas que mais cresceram
O destaque da expansão paraibana veio do segmento de informação e comunicação, impulsionado por:
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empresas de portais e provedores de conteúdo online;
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desenvolvimento e licenciamento de softwares;
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consultorias em tecnologia da informação;
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tratamento e hospedagem de dados;
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suporte técnico e manutenção de sistemas;
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criação de programas sob encomenda.
Mais da metade dos 166 tipos de serviços analisados (51,2%) apresentou crescimento no período.
Serviços também lideram geração de empregos
Dados do Caged confirmam o protagonismo do setor na economia estadual: de janeiro a agosto, o segmento criou 16.899 empregos com carteira assinada, do total de 19.948 novos postos no estado. Foram 81.381 contratações contra 64.482 desligamentos no setor de serviços.
Sobre a pesquisa
A Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) monitora a receita bruta real de empresas formais com 20 ou mais empregados, que atuam em atividades não financeiras, excluindo saúde e educação. O levantamento permite acompanhar o desempenho conjuntural do setor, que, junto ao comércio e à administração pública, compõe uma das principais bases do PIB nacional e estadual.
