FICCO deflagra Operação Lux para desarticular facção criminosa com atuação em João Pessoa

Os investigados deverão responder por organização criminosa, tráfico de drogas, associação para o tráfico, lavagem de capitais e outros delitos conexos, como comércio ilegal de armas e crimes patrimoniais

A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado da Paraíba (FICCO/PB) deflagrou, nesta quinta-feira (27), a Operação Lux, realizada em João Pessoa. A ação tem como objetivo desarticular uma organização criminosa altamente estruturada, com forte atuação na região metropolitana da Capital. As investigações têm como foco o núcleo de liderança responsável por tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e outros crimes associados.

A operação mobiliza cerca de 50 policiais das instituições que compõem a FICCO/PB e cumpre 11 mandados de prisão preventiva, além de ordens de busca e apreensão e de sequestro de bens. As determinações judiciais foram expedidas pela 2ª Vara Regional das Garantias da Capital. As diligências ocorrem em residências e pontos ligados aos investigados em diversos bairros de João Pessoa, além de um endereço localizado no estado de São Paulo.

As investigações apontam que a facção possuía estrutura interna sofisticada, com divisão de tarefas que incluía um núcleo operacional e um núcleo financeiro responsável pela ocultação e lavagem de capitais provenientes das atividades ilícitas.

A Operação Lux evidencia o compromisso das instituições integrantes da FICCO/PB com a repressão e desarticulação de organizações criminosas, reforçando a importância da atuação coordenada entre forças de segurança. O Ministério Público da Paraíba, por meio do GAECO, participou tecnicamente da ação, ampliando a capacidade investigativa e aprofundando a análise criminal, especialmente sobre a movimentação interestadual da facção.

A FICCO/PB é formada pela Polícia Federal, Polícia Civil, Polícia Militar, SENAPPEN, Secretaria de Estado da Segurança e da Defesa Social da Paraíba e Secretaria de Administração Penitenciária da Paraíba.

Os investigados deverão responder por organização criminosa, tráfico de drogas, associação para o tráfico, lavagem de capitais e outros delitos conexos, como comércio ilegal de armas e crimes patrimoniais — incluindo roubo qualificado, receptação e tentativa de furto em estabelecimentos comerciais. Somadas, as penas podem ultrapassar 30 anos de prisão.

O nome “Lux”, que significa “luz” em latim, remete ao propósito da operação: expor e desestruturar o esquema clandestino que sustentava a atuação criminosa, articulada tanto por integrantes custodiados no sistema prisional quanto por comparsas em liberdade, operando em um modelo com alcance interestadual.

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