Desembargador rejeita pedido de revogação da prisão domiciliar de padre Egídio

O religioso é alvo da Operação Indignus, que apura um esquema de corrupção, lavagem de dinheiro e uso irregular de verbas destinadas à instituição filantrópica.

O desembargador Ricardo Vital de Almeida, do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB), negou, nesta quinta-feira (4), o pedido de revogação da prisão do padre Egídio de Carvalho, investigado por desvio de recursos do Hospital Padre Zé, em João Pessoa. O religioso é alvo da Operação Indignus, que apura um esquema de corrupção, lavagem de dinheiro e uso irregular de verbas destinadas à instituição filantrópica.

Atualmente, padre Egídio cumpre prisão domiciliar, autorizada por questões de saúde. A defesa sustentou que o religioso está privado de liberdade há mais de dois anos, o que configuraria “constrangimento ilegal” e antecipação de pena antes do julgamento definitivo.

Ao rejeitar o habeas corpus, o desembargador afirmou que a revogação da prisão só se aplica a casos em que o encarceramento se mostra insustentável, ou quando há risco evidente à liberdade do investigado que justifique uma medida urgente. Segundo o magistrado, “esse cenário não se apresenta de forma manifesta no atual contexto”, já que a prisão domiciliar está fundamentada em decisão anterior do Judiciário.

Padre Egídio segue à disposição da Justiça enquanto os desdobramentos da Operação Indignus continuam sob análise.

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