Déficit de estatais federais chega a R$ 6,3 bilhões e registra pior resultado desde 2009

De acordo com o Governo Federal do Brasil, parte do aumento do déficit está relacionada aos investimentos realizados pelas estatais ao longo do ano.

SAO BERNARDO DO CAMPO, BRAZIL - MARCH 10: Luiz Inacio Lula da Silva, Brazil's former president, speaks during a press conference after convictions against him were annulled at the Sindicato dos Metalurgicos do ABC on March 10, 2021 in Sao Bernardo do Campo, Brazil. Minister Edson Fachin, of the Federal Supreme Court, annulled on Monday the criminal convictions against former President Luiz Inacio Lula da Silva on the grounds that the city of Curitiba court did not have the authority to try him in court for corruption charges and he must be retried in federal courts in the capital, Brasilia. The decision means Lula regains his political rights and would be eligible to run for office in 2022. (Photo by Alexandre Schneider/Getty Images)

As estatais federais acumularam déficit de R$ 6,3 bilhões entre janeiro e novembro deste ano, segundo dados divulgados nesta terça-feira (30) pelo Banco Central do Brasil. O resultado é o pior para o período desde 2009, quando a metodologia de cálculo passou a excluir empresas como Petrobras e Eletrobras do levantamento.

Essas companhias deixaram de integrar o indicador por adotarem regras semelhantes às de empresas privadas com ações negociadas em bolsa, o que, segundo o Banco Central, poderia distorcer a análise do desempenho financeiro das estatais sob controle direto do governo.

De acordo com o Governo Federal do Brasil, parte do aumento do déficit está relacionada aos investimentos realizados pelas estatais ao longo do ano. Ainda assim, empresas em situação financeira delicada, como os Correios, também tiveram peso relevante no saldo negativo.

Para efeito de comparação, no mesmo período de 2023, o déficit havia sido de R$ 343 milhões. Já em 2022 e 2021, o resultado foi positivo, com superávits de R$ 4,5 bilhões e R$ 3,2 bilhões, respectivamente, evidenciando uma reversão significativa no desempenho financeiro das estatais federais em 2024.

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