A Central de Transplantes da Paraíba retomou suas atividades, nesta segunda-feira (8), com os transplantes de fígado e rim e a busca ativa dos potenciais doadores. Por conta da pandemia do coronavírus, durante 100 dias, o trabalho da Central se resumiu a atualização dos cadastros e entrar em contato com as equipes transplantadoras para se manter informada sobre o estado clínico de cada paciente a espera de um órgão.
“Diante da pandemia que ainda estamos enfrentando, foram feitas várias conversas e ficou acertado que vamos nos reformular e, para isso, elaboramos diversas estratégias”, explicou a chefe do Núcleo de Ações Estratégicas da Central de Transplante da Paraíba, Rafaela Carvalho.
De acordo com ela, no potencial doador, que fechou o protocolo de morte encefálica, é colhido o swab nasal e feito o teste rápido. O procedimento só continua nos casos em que o resultado for negativo para a Covid-19.
Outra mudança é em relação à entrevista familiar, que será por chamada de vídeo. Caso a família prefira pessoalmente, serão obedecidos os critérios de distanciamento de dois metros, será medida a temperatura e exigido o uso de máscara.
“A Central volta a funcionar na sua totalidade, mesmo num momento tão delicado como o que estamos passando, por entendermos que se trata de serviço essencial que tem como principal objetivo salvar vidas”, declarou