Sara Winter tem prisão temporária substituída por domiciliar com tornozeleira eletrônica

A extremista de direita Sara Fernanda Giromini, a Sara Winter, teve a substituição da prisão temporária, por recolhimento domiciliar com uso de tornozeleira eletrônica.

A extremista de direita Sara Fernanda Giromini, a Sara Winter, teve a substituição da prisão temporária, por recolhimento domiciliar com uso de tornozeleira eletrônica, determinado pelo Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Morais nesta quarta-feira (24).

Outras cinco pessoas que foram presas na semana passada devido a um inquérito que apura manifestações de rua com pautas antidemocráticas e anticonstitucionais, também foram beneficiados pela medida. São elas: Emerson Rui Barros dos Santos, Érica Vianna de Souza, Renan de Morais Souza e Arthur Castro, e Daniel Miguel.

Além da tornozeleira e obrigatoriedade de ficar em casa, com exceção apenas de trabalho ou estudo com autorização prévia, Sara fica proibida de manter qualquer tipo de contato com os demais investigados no inquérito, que corre sob sigilo no STF.

Na decisão, a pedido da Polícia Federal, com manifestação favorável do MPF, Morais destacou que a liberdade de Sara e demais envolvidos demonstra risco à investigação e a necessidade de restrição À atuação do grupo, porém acredita que as medidas cautelares, em substituição da prisão temporária é “suficiente”.

Entenda

A extremista foi presa, no dia 12 de junho, pela Polícia Federal, a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) e decretada pelo ministro Alexandre de Morais, no inquérito que apura manifestações de rua antidemocráticas.

Para o MPF, há indícios que o grupo continua organizando e captando recursos financeiros para ações que se enquadram na Lei de Segurança Nacional, que define crimes contra a ordem política e social.

O procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu ao STF, em abril, a abertura de um inquérito para investigar os atos pró-golpe ocorridos em cidades brasileiras. A PGR citou a participação de deputados federais nos eventos, mas não pediu que fosse investigado o presidente da República, Jair Bolsonaro.

Nas manifestações havia pedidos de intervenção militar, volta do AI-5 e fechamento do Congresso e do STF.

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